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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Trabalhadores/as parabenizam a CUT pelo Plebiscito sobre o Fim Imposto Sindical


Presidente da CUT Nacional comemora mobilização dos trabalhadores e envolvimento da sociedade na campanha pelo fim do tributo.

O Plebiscito Nacional sobre o Fim do Imposto Sindical, que a CUT lançou no último dia 26, já coletou milhares de votos em todas as capitais e centenas de cidades brasileiras. Dezenas de e-mails chegam diariamente à coordenação da campanha pedindo mais informações sobre o Plebiscito. Muitos escrevem para elogiar a iniciativa da CUT, especialmente a transparência e o empenho dos dirigentes CUTistas em explicar porque quer a extinção do tributo e a proposta da Central para garantir a sustentação financeira dos sindicatos.

A demanda aumentou tanto, especialmente, nas pequenas cidades do país, que o Plebiscito foi prorrogado até o dia 15 de junho. Todos querem dizer “não” ao imposto sindical.

Para o presidente da CUT, Artur Henrique, o grande interesse dos/as trabalhadores/as em participar do Plebiscito demonstra que a central acertou ao deciconsultar a classe trabalhadora sobre o imposto, contribuição compulsória que desconta um dia de salário por ano de todos que têm carteira assinada.

O dirigente comemora, especialmente, o envolvimento da sociedade no debate sobre as formas de sustentação financeira das entidades sindicais. Nas ações de rua, pequenos empresários e profissionais liberais também param, pedem informações, querem mais detalhes sobre a proposta da CUT.

“Em todas as ações, conversamos com os trabalhadores, com as pessoas que passam nas ruas, não apenas para saber o que acham do imposto, mas também para explicar que eles é que devem decicomo querem garantir a sustentação financeira dos seus sindicatos”.

A proposta da CUT é substituir este imposto por uma contribuição negocial, aprovada em assembleia após as negociações realizadas pelos representantes sindicais.

“Acredito que o fim do imposto vai fortalecer os sindicatos, torná-los mais combativos, atuantes, preparados para os desafios que o mundo apresenta. E quanto mais sindicato forte você tiver, mais qualidade de vida, mais benefícios e conquistas você vai ter”, argumenta o presidente da CUT.

Segundo Artur, o imposto sindical só contribui para manter a atual estrutura sindical brasileira que favorece a criação de sindicatos fantasmas, de gaveta e não permite a liberdade e autonomia sindicais. Prova disso é que são criados, em média, três novos sindicatos por dia, interessados apenas nos recursos do imposto. “Um negócio mais lucrativo e fácil de criar do que uma pequena empresa”.

A sociedade está respondendo positivamente ao Plebiscito e, com certeza, vai se engajar nas outras fases da campanha. Para a direção CUTista sem conscientização de todos, pressões e muitas mobilizações, não conseguiremos acabar com este imposto nefasto.

O Plebiscito Nacional sobre o Fim do Imposto Sindical é a primeira ação da Campanha por Liberdade e Autonomia da CUT. A segunda ação, que será lançada durante o CONCUT, Congresso Nacional da CUT, em julho, é um abaixo assinado pela ratificação da Convenção 87 da OIT, que trata justamente de liberdade e autonomia sindical e proteção do direito sindical.

“Queremos milhões de assinatura para a proposta de um projeto de lei que ratifique esta convenção. Os trabalhadores devem ter liberdade total para decia forma de organização da sua luta, sem interferência do Estado ou dos patrões”, conclui Artur.

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