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quarta-feira, 28 de março de 2012

Pedágio

História:

-Em 1996 Jaime Lerner privatizou as rodovias paranaenses, permitindo cláusula que concedia reajustes maiores que os custos.

- Em 1998 o Dep. Péricles fez estudos sobre o lote que abrange a cidade de Ponta Grossa e o resultado mostrou que se todas as cláusulas fossem respeitadas o valor investidos nas obras (praça de pedágio, melhorias nas pistas, sinalização, carpinagem, pintura, etc) se pagaria em 5 anos.

-O problema dos contratos é anterior à 1ª licitação, que colocou a média ponderada do capital da empresas credenciadas a disputar o leilão como requisito.

-Os preços praticados foram definidos pelo Governo Lerner e não há documentos que mostrem as bases do cálculo.

-Hoje o valor se justifica pela proposta comercial das empresas e nada mais.

-Requião se elegeu com a bandeira de acabar com os pedágios, não conseguiu fazer nada.

- Gleisi Hofmann, ao assumir o Senado em 2011, entrou com pedido de investigação junto ao TCU. O resultado foi que o pedágio paranaense (em todas as praças pedagiadas no Governo Lerner) é abusivo e indica que deve haver revisão nos contratos.

Resultado da reunião:

- Apenas a UGT e a CUT estavam presentes.

- Nova reunião em 18 de abril, com local a ser definido, convocando as entidades sindicais, entidades patronais, movimentos sociais etc.

- Produção de material explicativo sobre os danos causados na economia, pelo custo dos pedágios, principalmente entre o agricultores e transportes de cargas.

- Material publicitário com foco na revisão dos contratos.

Marisa Stedile

Secretaria Geral da CUT

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